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domingo, 12 de novembro de 2017

A Importância do Grupo de Comunhão




A Importância do Grupo de Comunhão
Por: Capelão Pastor Benedito Ribeiro



"Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a necessidade. Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em casa e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos." Atos 2.44-47
    A palavra comunhão conota o significado de realização de algo em comum (em que todos podiam participar), no sentido do agir, pensar e sentir. No meio cristão entendemos que comunhão denomina do termo grego KOINONIA, se referindo a "compartilhamento" daquilo que temos, e que possuímos em comum e classificarei três pontos porque os irmãos da igreja primitiva obtiveram sucesso no compartilhar, na realização de algo em comum ao qual era para o bem de todos

1- CONFIANÇA:  A Palavra menciona que os que "criam", acreditavam, confiavam e mantinham-se unidos e tudo que tinham era em comum acordo. E prevaleciam, pois todos os dias se reuniam no pátio do templo,mas havia um horário específico para estas reuniões?  No capítulo três de Atos dos Apóstolos, versículo 1 Pedro e João subiam ao templo à hora nona, a hora da oração e oravam no Pórtico de Salomão o lugar onde os discípulos se reuniam para pregar as boas novas de Jesus logo após a ressurreição e a hora nona dos judeus  corresponde ao nosso horário como sendo às três
Nota: Também foi na nona hora que Jesus clamou em alta voz dizendo  "Eli, Eli. lamá Sabactâni" (Mateus 27,46)
Partiam o pão em casa, participavam juntos das refeições e com alegria e sinceridade de coração, louvavam a Deus e conquistavam a simpatia de todo o povo, e o Senhor diariamente  acrescentava os que iam sendo salvos.
Nestas reuniões dos santos em Cristo Jesus, observamos que havia interesse de todos de comum acordo para que tudo desse certo, havia esta motivação em poder compartilhar com alegria e o desejo de dividir tudo o que possuíam de comum acordo com os que precisavam.  A confiança  entre todos gerava uma confiança de tal proporções ilimitadas onde despertava a simpatia de todo o povo. Havia um aditivo que motivava esta confiança, conforme já observamos e friso que todos os que criam, acreditavam piamente que todos podiam acionar este sentimento o de compartilhar.
O verbo "crer" ele consegue realizar esta motivação e impulsionar a Fé, pois a Fé só é eliminada  se houver a dúvida para impedir este pulsionamento. CRER é ter FÈ, isto implica em confiar,
Segundo o escritor do Evangelho de João, ele menciona o verbp CRER quase 100 vezes, o motivo de ele ter feito o uso do verbo crer foi propositalmente com a finalidade de poder ressaltar e realçar o leitor a entender que é para uma pessoa receber o "dom da vida eterna" é necessário "crer". E segundo pesquisas é bem interessante  que  João não menciona em seu evangelho a palavra Fé ou o verbo Arrepender-se (fica livre para pesquisarem). 
Com esta confiança e harmoniosa lição de vida para os nossos tempos, esta lição de que os irmãos da igreja primitiva repartiam tudo os que tinham em comum com os outros motivava e realçava um sentimento sublime que é o amor.

2- AMOR: Não resta nenhuma dúvida que se não houvesse amor nada daria exito, mas fluía este sentimento na vida de cada irmão ali presente.
"Amai-vos cordialmente um aos outros" Rm 12.10
"O amor não faz mal ao próximo." Rm 13.10 

Todos os dias se reuniam no pátio do templo e motivados e com muita disposição, alegria, entusiasmo e todos louvavam e adoravam a Deus.

Houve alguns filósofos que definiram o amor de uma forma épica, usando para definir uma história ou alguma mudança dos fatos ou acontecimentos. Citamos como exemplo, A tomada de Tróia pelos gregos, foi uma história épica. Muitos poetas, dramaturgos, atores e compositores tentaram definir em suas obras o sentido da essência do amor, mas a Palavra de Deus a define em sua integridade  e essência real bem mais conclusiva ao qual nos revela com exatidão que não existe e nunca existira um amor igual ou idêntico ao amor de Deus. Os escritores da Bíblia usaram para definir este amor a palavra grega Ágape, embora segundo pesquisas também podendo ser usada por humanos inspirados por este sentimento de amor, mas em um grau de proporção bem inferior, porque o amor de DEUS através de seu FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO é capaz de transformar vidas, analise a sua vida, veja o que você era antes de aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador e veja agora de criatura a passar se filho de Deus, se ainda não não o aceitou, não deixe para depois. Um atoa sublime de amor da parte de nosso Deus para com o mundo, salva-lo. Enviou seu Filho Unigênito, para que por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados.

Pois, pela morte de Cristo na Cruz, nós fomos libertos, isto é, os nossos pecados são perdoados." Efésios 1.7

Deus pelo seu infinito amor absoluto e concreto nos perdoou aos nossos pecados, uma atitude que este amor pleno nos condiciona a amarmos ao próximo assim como Deus nos amou, um amor incondicional, perfeito em sua totalidade onde não há interesses.

" Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou a nós, e enviou o seu filho para propriação (perdão) pelos nossos pecados," (1 João 4.10)

"Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor." (1 João 4.8)

E Jesus demostrou este amor a todos se exceções, foi para todos, ensinando-nos a aprender a COMPARTILHAR em realizar algo em comum acordo no sentido do agir, pensar e sentis.

3 - COMPARTILHAR: Segundo a tradição cristã o ministério de Jesus Cristo teve uma duração de 3 a 3 anos e meio, tempo em que esteve em convívio com seus discípulos,um a um os escolheu, cada um com um histórico de vida e personalidades diferenciadas, mas algo ele possuíam em comum, o de poderem compartilhar a presença o zelo e cuidado do Senhor para com eles, onde o foco era a KOINONIA, a comunhão na realização de terem algo em comum e poderem dividir de integra comunhão com todos.
E estando próximo o final do ministério do Mestre, Jesus como sempre movido de íntima compaixão e já próximo da comemoração da páscoa judaica, decidiu tomar uma iniciativa de ter um momento especial, exclusivo e intimo com os 12 discípulos ao qual os amava, celebrar a última ceia judaica o lado deles. Encarregou os seus discípulos mais íntimos Pedro e João a se encarregarem dos preparativos da ceia de páscoa, ao qual seria em local especial para o evento, uma casa com uma grande sala ampla e confortável, no pavimento superior da casa, conforme narrado nos quatro evangelhos e em 1 Co 11,21-26 citando os detalhes da celebração da ceia. No dia da celebração da ceia de páscoa judaica compartilharam dos pães ázimos e das ervas amargas, um memorial referente a saída do povo hebreu das terras do Egito. Foi um momento muito especial e contagiante que marcou a todos os participantes, pois houve ali naquele lugar o manifestar da comunhão/Koinonia
E Jesus num ato de alegria e amor, reparte o pão entre os seus amigos (discípulos), dizendo " Este é o meu corpo", dando-lhes um novo mandamento, "Ame os outros como eu vis amei." reproduzindo ali uma quadro afetivo onde o seu discurso de despedida, tocou em cada coração dos presentes diante de Jesus para que dessem continuidade, prosseguimento em tudo que Jeus os havia ensinado, dizendo: "vocês agora são meu amigos e não mais cervos"

" Já não são chamados de servos, porque servo não sabe o que seu amo senhor faz, mas Eu vos tenho chamado de amigos,pois tudo o que ouvi do Pai. Eu COMPARTILHO." João 15.15

E tendo realizado e participado da última ceia pascoal de tradição judaica com seus discípulos, realizaram algo que os mantinham em comunhão e koinonia, compartilhar o que tinham em comum no sentido de agir, pensar e sentir, e que nós também possamos ter estes mesmos sentimento que os nossos irmãos da igreja primitiva perseveraram e obtiveram, a simpatia de todo o povo e o sucesso da parte de Deus, ao qual diariamente acrescentava os que iam sendo salvos.

Capelão Pastor Benedito Ribeiro - Membto da 2ª.IPR de Vl.Camargo - Curitiba-PR - Em 11 de novembro de 2017. 



Capelães Pastor Benedito Ribeiro e Missª. Ivonete Ribeiro 
 UNIDOS PELA PAZ - s2sobrinho@gmail.com
 "A alegria no coração aformoseia o rosto" Pv 15.13
 Arte é Vida, Viva a Vida com Arte Deus é maravilhoso.

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