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domingo, 26 de abril de 2015

 O AMOR DE DEUS EXCEDE O AMOR DO MUNDO

Aqui tudo é passageiro,muitos se apegam a tanta coisas tolas e vãs, e se esquecem do principal e mais importante para nossas vidas, sim o amor de DEUS,pois este é verdadeiro e seu amor é longânimo e dura para todo o sempre, pois DEUS é amor.!!!!!!!!
 

Arte é Viver...

Arte é amor, descontrai, dá alegria, dá paz e faz nos voar  pela brisa do bem estar, sem se estressar, então o que você esta esperando, viva a vida com arte.

Aquele bonequinho de 'bisqui", sim o vovozinho, um pedacinho de toco de madeira, cola, alguns ramos do galho de arvore e folhagens secas, um pingo de imaginação e vamos a criação, montar e cola aqui, cola lá,um pouquinho de verniz e como acrescentar um toque de uma fonte uma queda de água, sim um pouquinho de ????? esqueci, sim um pouquinho de silicone e algumas batidinhas de corretivo e esta pronto,mas ainda vou em busca de umas pedrinhas legais,e veja o que consegui montar, mas frisando que ainda não foi concluído....


     A cascatinha foi usado um tubinho de silicone, só o cheirinho um pouquinho desagradável.




    Unidos Pela Paz - Só em Jesus



Pastor Benedito "Bene" Ribeiro e Missª. Ivonete UNIDOS PELA PAZ 2 benegr@yahoo.com.br bribeiro1@oi.com.br "A alegria no coração aformoseia o rosto" Pv 15.13 Arte é Vida, Viva a Vida com Arte Deus é maravilhoso.

sábado, 25 de abril de 2015

"Arte é vida, viva a vida com arte."

SUSTENTABILIDADE - REAPROVEITANDO O QYUE NÃO ERA APROVEITADO

Com um pequeno pedaço de madeira, e uma passeio ao Shopping bem na entrada da loja uma promoção que me chamou a atenção, alguns carrinhos miniaturas,não pensei duas vezes e comprei,agora, o que fazer...???

Mente para funcionar !!!!! vamos reaproveitar, jornal, cola, tesoura...etc. coreta aqui,cola ali e "vapt vupt","idéia ealizada" uma "marquete" e depois mais uma montagem e outra e assim vivemos a arte com descontração e alegria,legal,experimente você também é muito relax.

Pastor Benedito "Bene" Ribeiro e Missª. Ivonete UNIDOS PELA PAZ 2 benegr@yahoo.com.br bribeiro1@oi.com.br "A alegria no coração aformoseia o rosto" Pv 15.13 Arte é Vida, Viva a Vida com Arte Deus é maravilhoso.








segunda-feira, 13 de abril de 2015

Arte é Vida - abril 2015


              "Arte é vida, viva a vida com arte."


Tronco de madeira - o que fazer com eles? cortar e usar para o fogão a lenha, ou para a lareira..."nãooooooo" !!!!!!!! ,mas pode ser usado para fazer arte  e decorar um ambiente e deixa-lo  descontraído!!!!








Publicada em: 13/04/2014 - 00:00
A A A

Com um toque da natureza

Confira as dicas do Conceito

Créditos: Divulgação
Com um toque da natureza
Hoje em dia, o conceito da sustentabilidade está cada vez mais presente no nosso dia a dia. Isso torna possível aplicá-lo na decoração de residências e jardins. É só dar uma olhada a sua volta e perceber que a natureza nos presenteia diariamente com elementos que podem ser usados para criar móveis e até objetos decorativos de forma econômica e original. Para isso, a dica da arquiteta Graciele Sandri é reaproveitar os cortes de árvores de reflorestamento ou certificadas, e transformá-las em itens de decoração. “Pedaços de troncos de madeira rústicos e naturais são usados de diferentes maneiras como móveis multifuncionais e versáteis. Eles acabam sendo sempre um elemento de destaque e cheio de charme, enquadram-se perfeitamente em ambientes contemporâneos, concedendo um toque de charme e de design”, explica Graciele.
Segundo a arquiteta esses móveis podem ser usados em qualquer ambiente como salas, quartos, banheiros ou cozinha quando transformados em mesa, bancos, cadeiras, aparadores ou o que a imaginação permitir. Nas áreas externas eles também ganham espaço com acabamentos envernizados, naturais, encerados ou pintados. “É sempre bom lembrar, que o uso de peças diferentes confere equilíbrio aos ambientes e, no caso da madeira, traz conforto por ser um material quente”, ensina.
Outra dica importante é, antes de escolher o local para colocar seu tronco de árvore, tratar previamente a madeira com um fungicida e, dependendo do aspecto que se deseja, lixar e envernizar ou até mesmo deixar no seu estado bruto.
AMBIENTES:

SALAS:
Em salas de estar ou jantar, o tronco de madeira pode ser utilizado tanto como banco, mesa lateral ou central, apoio para uma mesa de refeições ou ate mesmo como um aparador moderno e funcional. Quando a idéia é sair do convencional, aposte em bancos criativos. Para isso basta envernizar o tronco de madeira e lixar, para evitar lascas e farpas. Depois escolha “pés” diferentes dos convencionais.
DORMITÓRIOS:

Nos dormitórios os troncos se encaixam perfeitamente como mesa de cabeceira ou mesa de apoio, porém para quem preferir, invista também como bancos para complementar a decoração do ambiente.
BANHEIROS:

Para pessoas que preferem uma decoração mais rústica e ousada, a idéia é aproveitar o tronco e investir em uma bancada da pia no banheiro, buscando um design diferenciado e fora do convencional, só não se esqueça de envernizar a madeira.
JARDINS:
Para decorar seu jardim, os troncos de árvores mesmo sem vida, podem trazer beleza e graciosidade se forem integrados a lindas flores ou até mesmo pedras ou seixos. Podem ser utilizados como vasos pequenos ou grandes, jardineiras e até mesmo para formar um trilho em meio ao jardim.
ELEMENTOS DE DECORAÇAO:
Além de servirem como móveis, os troncos das árvores podem ser usados também como elementos de decoração, desde porta-retratos, apoio para vasos e até mesmo compor a decoração de uma mesa natalina, o importante é não ter medo de usar a sua criatividade.
DICAS DE BANCOS:
A diversidade de bancos que podem ser feitos com troncos de arvores é grande e vão desde troncos naturais, pintados e até revestidos com metal.
Dica: Os troncos, por serem de madeira maciça, são pesados e as rodinhas podem ajudar na movimentação. 

Postado Por:
 
Benedito "Bene" Ribeiro e Missª. Ivonete UNIDOS PELA PAZ 2 benegr@yahoo.com.br bribeiro1@oi.com.br "A alegria no coração aformoseia o rosto" Pv 15.13 Arte é Vida, Viva a Vida com Arte Deus é maravilhoso.

Se divertindo com arte- MADEIRA

Dos estúdios do BeneArte 



"Arte é vida, viva a vida com arte"

Arte se faz com alegria,dedicação e amor 

- SUSTENTABILIDADE - reaproveitando materiais que do lixo podem se tornar luxo, simplesmente com um toque muito especial. coloque a oficina da mente para projetar idéias e com as mãos o seu departamento operacional você vai construindo o seu projeto.

 Pallets --------------- Plano de fundo A Jerigongonça a bancada legal


 Caixas de Frutas ----------------------------------------------------

Armário pequeno confeccionado com caixinhas de frutas,cola branca,uma boa lixada, tratamento na madeira e verniz incolor transparente com rodízios.

Por hoje é só !!!!!!!!



Pastor Benedito "Bene" Ribeiro e Missª. Ivonete UNIDOS PELA PAZ 2 benegr@yahoo.com.br bribeiro1@oi.com.br "A alegria no coração aformoseia o rosto" Pv 15.13 Arte é Vida, Viva a Vida com Arte Deus é maravilhoso.

Pastores cativam fiéis evangélicos com psicanálise


Pastores cativam fiéis evangélicos com psicanálise

Pastores brasileiros usam psicanálise para cativar fiéis evangélicos. Por meio do estudo das teorias de Freud, religiosos tentam aumentar o rebanho e o dízimo

Publicado por Pragmatismo Político - 6 meses atrás
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Pastores cativam fiis evanglicos com psicanlise
Numa noite chuvosa de quarta-feira, desci do ônibus na rua Brigadeiro Luis Antônio, região central de São Paulo, quase em frente a uma das unidades da Igreja Universal do Reino de Deus situadas na capital paulista. No portão, uma senhora e dois jovens distribuíam exemplares da Folha Universal, periódico evangélico que circula semanalmente por todo o país há vinte e um anos. Ela estendeu o jornal e convidou-me a voltar “qualquer dia desses para conhecer a palavra de Deus”. Respondi que estava prestes a fazer isso. “Entre que o Senhor vai te abençoar, querida”, disse sorrindo. Entrei.
A Universal do Reino de Deus é a maior entre as igrejas neopentecostais existentes no Brasil. Segundo o Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela reúne mais de 1,8 milhão de fiéis espalhados por todas as regiões do país. Fundada em 1977 pelo bispo Edir Macedo num subúrbio do Rio de Janeiro, faz parte do movimento das igrejas evangélicas surgidas no final dos anos 1970, que se distanciam do pentecostalismo tradicional, principalmente porque pregam a prosperidade como via de aproximação com Deus.
Naquela quarta-feira à noite, perdi as contas de quantas vezes o pastor evocou a imagem do diabo para representar todos os males existentes na Terra. Mas num momento específico, ele decidiu falar sobre males mais concretos, muito contemporâneos, e comumente associados a tratamentos psicoterápicos, psicanalíticos ou mesmo psiquiátricos: o medo e a síndrome do pânico. “Grande parte das igrejas neopentecostais se pretende especializada no cuidado de três conhecidos ‘problemas’ humanos: a saúde, o amor e o dinheiro”, diz o psicanalista Wellington Zangari, doutor em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo e vice-coordenador do Laboratório de Psicologia Social da Religião do Instituto de Psicologia da USP. “Para alguns pastores, não importa se existem médicos, psicólogos e outros profissionais de saúde para lidar com questões de doença. Há sempre uma interpretação bíblica para oferecer e vender saúde”.
A estratégia das igrejas neopentecostais e de seus pastores, segundo Zangari, tem sido a da assimilação, reinterpretação e incorporação dos diversos discursos presentes na cultura. Inclui-se aí o discurso da psicanálise, que cada vez mais é objeto de estudo por parte dos próprios pastores evangélicos – tanto neopentecostais, quanto pentecostais.

Psicanálise no templo

Izilmar Finco é pastor batista desde 1986, quando começou a atuar como missionário em Prado, na Bahia. Hoje, Izilmar trabalha na Igreja Batista de Eldorado (IBEL), em Serra, no Espírito Santo, e é filiado à Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB). Em 1998, formou-se em Psicanálise pela Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil (SPOB), criada em 1996 com a missão de popularizar e disseminar a psicanálise por todos os cantos do país. “Foi uma experiência muito enriquecedora e sou grato pela oportunidade que tive. A SPOB foi pioneira no Brasil na modalidade de formação de psicanalistas e deu a chance a muitas pessoas, assim como eu, de conhecer a psicanálise e seu valor na clínica, para ajudar as pessoas”, diz.
A psicanálise não é uma profissão regulamentada, ou seja, não existem cursos universitários especializados na prática criada por Sigmund Freud, tampouco leis que guiem especificamente seu exercício. A formação tradicional de um psicanalista passa pela graduação em Psicologia ou Medicina e pela associação a alguma sociedade psicanalítica, além da análise em si.
Na Sociedade Brasileira de Psicanálise, a primeira a ser criada na América Latina, em 1927, tal formação é oferecida a médicos e psicólogos registrados nos respectivos Conselhos Regionais, e a aceitação de profissionais graduados em outras áreas do conhecimento fica sob responsabilidade de uma Comissão de Ensino. Se aprovado, o pretendente deve se submeter a cinco anos de análise – com frequência mínima de quatro sessões semanais – além de realizar 160 seminários obrigatórios e atender a dois pacientes adultos ao menos quatro vezes por semana sob supervisão de um analista membro da sociedade.
Sendo livre a formação psicanalítica, entidades paralelas, como a Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil, oferecem cursos livres a qualquer interessado, como o pastor Izilmar Finco. Atualmente, a Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil é a maior sociedade de psicanalistas da América Latina. Em seus 18 anos de existência, concluiu mais de cem turmas em todos os estados brasileiros e formou cerca de três mil psicanalistas. O único pré-requisito para participar dos cursos é ter um diploma de graduação, seja ele qual for. Em dois anos, depois de participar de aulas duas vezes por mês e realizar 80 sessões de análise, o aluno recebe seu diploma de psicanalista.
A procura do curso por pastores evangélicos e líderes religiosos é intensa. Para o pastor Izilmar, se um religioso deseja desenvolver um bom ministério pastoral, ele precisa acumular uma série de conhecimentos, além da teologia: “Claro que a área da psique é uma delas. O pastor precisa se conhecer bem e saber como conhecer o outro”. Com o auxílio da psicanálise ele afirma não atribuir tudo a questões espirituais. “Uma abordagem correta do problema é o primeiro passo para ajudar a encontrar a solução e a cura.”
Em 1927, Freud publicou um ensaio intitulado "O futuro de uma ilusão", no qual afirma ser a religião “a neurose obsessiva universal da humanidade”, culpada pela decadência intelectual de parte dos seres humanos. Não seria então contraditório tentar conciliar religião e psicanálise? O pastor Izilmar acredita que não. “Não podemos negar o conhecimento ou os benefícios que a psicanálise trouxe para nós, desmistificando muitas coisas. Também de forma alguma podemos negar a fé e principalmente a fé em Jesus Cristo”, diz.
Gildásio dos Reis, pastor da Igreja Presbiteriana do Parque São Domingos, em São Paulo, e docente no Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, afirma que teologia e psicanálise partem de pressupostos completamente diferentes. Por isso, não acredita ser honesto um pastor evangélico “atender pacientes utilizando acriticamente uma técnica que diverge sob muitos aspectos da fé cristã”. “Quando eu clinicava, há dez anos, deixava claro aos pacientes sobre minha fé e dizia que, no tratamento, iria fazer uso da teologia para ajudá-los.”
Quando os assuntos tratados passavam por questões como adultério, homossexualidade, aborto ou “qualquer comportamento que, à luz dos ensinos bíblicos, são considerados errados”, Gildásio utilizava-se dos princípios bíblicos “para orientar melhor os pacientes”.
Sérgio Laia, analista membro da Escola Brasileira de Psicanálise e professor, há mais de trinta anos, do curso de Psicologia da FUMEC, em Belo Horizonte enxerga também um problema conceitual na aliança entre as duas práticas: “A perspectiva de Freud era a de que a religião está para a civilização assim como a neurose está para o indivíduo. É dessa forma que a psicanálise lida com a religião – e uma pessoa que pratica uma atividade religiosa dificilmente aceitaria esse tipo de definição”.
“Ouvi de um dos meus professores uma frase de que nunca me esqueci: ‘Não há incompatibilidade entre verdade e verdade’. O que é verdade na psicanálise não anula as verdades do cristianismo”, relembra o pastor Izilmar. A frase ouvida por ele durante o curso de psicanálise é de autoria do Dr. Heitor Antonio da Silva, um dos fundadores da Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil. Ele me repetiria a máxima alguns dias depois, quando nos falamos pelo telefone. “Não existe incompatibilidade alguma entre psicanálise e religião, pois se a psicanálise é uma verdade, ela tem que ser compatível com qualquer ciência. Se a religião é verdadeira, ela também terá que ser compatível com qualquer ciência”, explica Heitor, que além de psicanalista, também é pastor batista. “Se duas coisas se apresentam incompatíveis, ou ambas são mentirosas ou uma delas o é.”
Durante dez anos, Heitor da Silva foi diretor executivo da SPOB e um dos responsáveis por concretizar o objetivo de disseminar a psicanálise para todos os estados do país. Hoje, ele atua como diretor geral e presidente do grupo Redentor, que administra três faculdades no Rio de Janeiro. “A ideia de popularizar a psicanálise não significa que o façamos sem qualidade. É uma questão simples: a psicanálise é uma ciência independente”, ressalta. “Freud disse que a psicanálise era a profissão de pessoas leigas que curam almas e que não necessitam ser médicos.”
Em 2000, o deputado Éber Silva, do Rio de Janeiro – ele mesmo pastor da Igreja Batista – apresentou um projeto de lei no Congresso Nacional que visava a regulamentar o exercício da psicanálise no Brasil. Ele recebeu o apoio da SPOB, que passaria a atuar com maior reconhecimento, aumentando os atritos já existentes com grande parte da comunidade psicanalítica, que comumente a associa a grupos evangélicos.
Heitor da Silva afirma que a SPOB foi vinculada aos evangélicos devido a “perseguições das sociedades ligadas ao organismo internacional”, pois sabem que ele e o presidente Dr. Ozéas da Rocha Machado são pastores evangélicos. “A SPOB não oferece cursos para pastores, mas para qualquer pessoa que tenha formação universitária. Nunca foi uma sociedade religiosa ou vinculada à religião”, defende-se. Ele admite, no entanto, que a sociedade de fato forma muitos pastores e líderes religiosos, pois estes exercem funções que lidam com a “problemática humana”.
O projeto de lei não foi aprovado. “O fato de esses cursos terem sido fechados e considerados sem validade não me parece terminar com o problema”, considera o psicanalista Wellington Zangari. “Eles permanecem em nosso meio, senão como superiores, como cursos livres. A ‘formação’ é a mesma, com direito a carteirinha de psicanalista depois do cumprimento de uma série de regrinhas e provinhas de leituras de apostilas mal feitas.” Para ele, a medida não elimina “a sombra do risco de formação de péssimos psicanalistas, com placas com seus nomes em consultórios, cartões de visita e sites na internet”.
O curioso é que as próprias plataformas de formação a distância voltadas especificamente para pastores e líderes religiosos também oferecem cursos de psicanálise. Se a procura dos próprios pastores pelo conhecimento psicanalítico acontece de forma “natural”, como afirma a maioria deles, o caminho inverso também é verdadeiro, uma vez que a formação em psicanálise está acoplada à formação religiosa. Na Faculdade Gospel, por exemplo, criada há vinte e cinco anos, junto às aulas de aperfeiçoamento em bibliologia, direito eclesiástico, história de Israel, liderança cristã e outros cento e cinquenta títulos, há também os cursos de “psicanálise clínica pastoral” e “psicanálise cristã”.

Apologia ao medo

Segundo Doryedson Cintra, professor de psicanálise nos cursos realizados pela Sociedade Contemporânea de Psicanálise (SCOPSI), as religiões evangélicas estão praticando uma psicanálise selvagem, espécie de chantagem terapêutica que ele chama de “comando passivo”. “Os pastores sabem que há algo na vida de cada indivíduo que inspira o medo e o terror. Só não sabem o quê. Com a apologia ao medo, eles incitam os membros a ponto de despertarem um comportamento histriônico, uma espécie de teatralidade muito comum nos casos de possessão”, teoriza. Ele afirma que, na verdade, essas pessoas se encontram psicologicamente abaladas e, inconscientemente, desenvolvem comportamentos que poderiam perfeitamente ser diagnosticados como transtornos histéricos, e não casos de possessão.
Ainda que as pessoas busquem a religião e a psicanálise para lidar com seus sofrimentos, Wellington Zangari acredita que o ponto de contato entre ambas termina aí: “Cada uma dessas perspectivas oferecem compreensões do ser humano baseadas em modos de obter conhecimento que são, por vezes, antagônicas”. A religião supõe a existência de agentes espirituais intencionais e uma ordenação da realidade que é ligada àqueles agentes. A ciência, por outro lado, não enxerga a realidade a partir de referenciais sobrenaturais.

Pastor Benedito "Bene" Ribeiro e Missª. Ivonete UNIDOS PELA PAZ 2 benegr@yahoo.com.br bribeiro1@oi.com.br "A alegria no coração aformoseia o rosto" Pv 15.13 Arte é Vida, Viva a Vida com Arte Deus é maravilhoso.